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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Análise do edital - ATPS - Educação Profª Issana Rocha - do Ponto dos Concursos


(03/09/2012):
Estou muito animada com a publicação do Edital para ATPS  - Educação. Tal animação decorre, principalmente, do fato de termos à disposição 30 vagas (28 de ampla concorrência, 2 para candidatos com deficiência). É um número muito bom, quando consideramos que, para  a área de Educação, as chances costumam ser mais minguadas e a concorrência, portanto, bastante acirrada. Acho que a remuneração (até R$ 5.466,53) também compensa, quando se leva em conta a realidade específica da área, pois, para quem se interessa por contribuir para a educação neste País, seja na sala de aula ou nos serviços de apoio, a retribuição pecuniária ($) costuma ficar muito aquém disso.
Diante desse cenário, a hora é de arregaçar as mangas e traçar uma estratégia consistente de estudos. Afinal, apesar de o concurso ser tentador, há algumas dificuldades a serem superadas pelo candidato.
A primeira delas diz respeito ao  volume de matéria para ser estudado, num espaço relativamente curto de tempo. Uma outra se relaciona ao fato de se tratar de um cargo novo, com  nenhum histórico de provas e avaliações (muito menos da Esaf). 
A seguir, abordo  cada um desses aspectos, em termos de soluções possíveis,a partir de minha experiência.1.1 Sugestão de estratégias de estudo A estratégia que adotei, quando fiz o concurso do Senado, foiprimeiro estudar para as provas objetivas, priorizando as matérias que também seriam abordadas na prova discursiva, mas  sem me preocupar com redação ou estrutura textual. Acho que essa estratégia seria aplicável ao concurso para ATPS.  
Deixei as discursivas de lado. Cada coisa a seu tempo. Afinal, não adianta se descabelar com as discursivas e perder o foco: a primeira coisa a fazer é estar entre os 150 que avançarão para a etapa seguinte.Alcançada essa meta parcial, você pode então partir para a seguinteou, como diria o Chapolim Colorado, “palma, palma, não briemos cânico!”.
Diante do volume de disciplinas e assuntos a  serem estudados, inclusive para a primeira etapa, sugiro que você  seja prático e calcule direitinho, em termos estatísticos, qual é a relevância de cada disciplina, e distribua seu tempo a partir deste cálculo. Para dar um exemplo, olhe só a distribuição  que fiz, para a prova de Conhecimentos Básicos, a partir do jogo entre pontos e pesos:
CONHECIMENTOS BÁSICOS
DISCIPLINAS Nº DE QUESTÕES PESO PONTUAÇÃO  DA DISCIPLINA PERCENTAGEM DA PROVA
D1  – Língua Portuguesa 15 2 30 25%
D2 - Inglês 5 1 5 4,2%
D3 – Gestão de Pessoas 5 2 10  8,3%
D4  – Direito  Público15 1 15 12,5%
D5  – Políticas Públicas 10 2 20  16,6%
D6 – Economia Brasileira Contemporânea 10 2 20 16,6%
D7 – Realidade Brasileira10 2 20 16,6%
Se fosse fazer este concurso, portanto, iria dedicar mais tempo de estudo a Língua Portuguesa e às disciplinas D5, D6 e D7, que constituem 75% da prova de conhecimentos básicos e caem também
nas provas discursivas (assim, você se afia em termos de conteúdo e de conhecimentos linguísticos e, se for para a etapa seguinte, precisará de muito treino mesmo é em estrutura textual etc). Depois destas 4 disciplinas-chave, a prioridade, em conhecimentos básicos, seria prova D4, pelos mesmos motivos expostos anteriormente (peso maior e preparo concomitante para a prova discursiva). Veja só: não estou falando para você DEIXAR de estudar determinada disciplina, mas saber direitinho qual é o peso dela, em função do todo da prova.
Além disso, ressalto que o estudo das questões de Conhecimentos Básicos deve estar aliada a uma dedicação irrestrita à prova de Conhecimentos Específicos, para que você alcance os 144 pontos
mínimos, no total da prova. No caso dos Conhecimentos Específicos, lembro que as 3 disciplinas do edital, sozinhas, equivalem a 120 pontos (a prova TODA de Conhecimentos Básicos vale outros 120),
fora que, nos Específicos, você responderá a 60 questões e, nos Básicos, terá que dar conta de 80 (questão fundamental, quando você for elaborar outra estratégia, aquela que será aplicada no dia de
resolução da prova e que não é assunto direto desta nossa conversa).   Se fosse fazer esse concurso, portanto, minha distribuição de  tempo  de estudo seria a seguinte, pelos motivos que já apresentei:
Bem, é isso, moçada. “Inteligência concurseira” tem a ver não só com entender os conteúdos, mas também com distribuir bem o tempo de estudo, fazendo a priorização adequada, em função da escassez de
tempo. Num mundo ideal, todas as disciplinas seriam estudadas com a mesma dedicação, mas, no cenário que se apresenta, eu não Prova “Total” Disciplinas Distribuição das horas de estudo
CONHECIMENTOS BÁSICOS  (50% da prova; Total de pontos: 120  –Mínimo: 60)
D1 – Língua Portuguesa 12,5%
D2 - Inglês 2,1%
D3 – Gestão de Pessoas 4,3%
D4 – Direito Público 6,2%
D5 – Políticas Públicas  8,3%
D6 – Economia Brasileira Contemporânea 8,3%
D7 – Realidade Brasileira 8,3%
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS (50% da prova; Total de pontos: 120  –Mínimo: 60)
D8  – Legislação  – Educação  – Teoria Pedagógica16,6%
D9 – Gestão da Educação  16,6%
D10 – Política Social – Educação  16,6%conseguiria, por isso compartilho a “lógica das porcentagens”, para facilitar a  estruturação da sua  estratégia de estudos.
Vamos àquele que é, segundo meu entendimento, o segundo obstáculo a ser superado, nesse concurso: a falta de referências sobre o modo como as questões serão cobradas.
2.2. Cargo “novo”: o que esperar de Conhecimentos Específicos?
É claro que, se fosse vidente, eu estaria ganhando a vida com outro tipo de atividade, e não como professora (rs), mas ousarei  compartilhar uma leitura que fiz do edital. Para mim, a maior pista
está nas atribuições do cargo (item 3), que incluem (síntese minha, com foco em Educação):
.... continua na  fonte: Ponto dos Concursos

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